quinta-feira, 8 de maio de 2008

Liberdade.



L I B E R D A D E

Pesquisa + reflexão feita pelo Prof. Joaquim, de Filosofia

Pesquisa


Em filosofia, "liberdade" designa, de uma maneira negativa, a ausência de submissão, de servidão e de determinação, isto é, ela qualifica a independência do Ser Humano. De maneira positiva, liberdade é a autonomia e a espontaneidade de um sujeito racional. Isto é, ela qualifica e constitui a condição dos comportamentos humanos voluntários.

Para Jean-Paul Sartre, a liberdade é a condição ontológica do ser humano. O homem é, antes de tudo, livre. Livre a um ponto tal que pode ser considerado algo negativo, um elemento perturbador ao bem-estar psicológico do Homem. O Homem é nada antes de definir-se como algo, e é absolutamente livre para definir-se, engajar-se, encerrar-se, esgotar a si mesmo.


A liberdade humana revela-se na angústia. O homem angustia-se diante de sua condenação à liberdade. O homem só não é livre para não ser livre, está condenado a fazer escolhas e a responsabilidade de suas escolhas é tão opressiva, que surgem escapatórias através das atitudes e paradigmas de má-fé, onde o homem aliena-se de sua própria liberdade, mentindo para si mesmo através de condutas e ideologias que o isentem da responsabilidade sobre as próprias decisões. ‘O Homem está condenado a ser livre’.



Para Kant, ser livre é ser autônomo, isto é, dar a si mesmo as regras a serem seguidas racionalmente. Todos entendem, mas nenhum homem sabe explicar.



"Liberdade, essa palavra
que o sonho humano alimenta
que não há ninguém que explique
e ninguém que não entenda."



(Cecília Meireles, em Romanceira da Inconfidência )




Descartes viu a liberdade como espontaneidade. Uma causa espontânea é uma causa não motivada por algo exterior e sim uma própria decisão sua, apesar de depender de algo como, dinheiro ou bens materiais, sua decisão o torna livre.
(fonte: Wikipédia)



Reflexão do Prof. Joaquim a propósito da Privação de Liberdade nas Prisões.




A ideia de que o indivíduo perde a sua liberdade quando está preso, é errada, pois, se entendermos a Liberdade como Livre-arbítrio, as pessoas são livres, mesmo estando presas, pois continuam a ter liberdade de acção, liberdade de escolha. A força da decisão do Homem é mais forte que a força da decisão do Tribunal. Assim, mesmo estando sujeito a grandes condicionalismos físicos, espaciais, até psicológicos, o Homem continua a ter liberdade de escolha e acção, pelo que o facto de estar condicionado, e por mais condicionado que esteja, não significa que não seja livre.

Agir pressupõe liberdade, mesmo que essa acção esteja fisicamente condicionada.

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